Olá Pessoal,
Hoje compartilho um pouco com vocês o material que é enviado no Clube da Casa Hessel,
neste post, colocarei sobre a edição de Maio, em que falamos sobre Vinhos de Corte!
Vinhos enviados:
Portalegre - Terras de Baco tinto - Vinho Alentejano
Capella dos Campos - Nove Ilhas branco
Confira agora o material super rico do Clube:
Corte, blend e assemblage são sinônimos e significam que aquele vinho é feito de
uma mistura de mais de uma uva, ou então um corte da mesma uva mas de safras
diferentes. A única diferença entre os termos é a língua, vinho de corte em
português, blend em inglês, e assemblage em francês.
Já quando lemos no rótulo ou ouvimos de alguém que aquele vinho trata-se de um
Varietal, significa que aquele vinho é feito exclusivamente de uma uva.
Mas não se engane!
Há também os vinhos varietais que não são 100% feitos com apenas uma variedade
de uva. Isso acontece porque cada país define a porcentagem mínima para
considerar um vinho Varietal ou Corte. No caso do Brasil, o rótulo precisa ter 75% de
uma única uva para ser considerado varietal, a porcentagem restante o enólogo
completa com outra uva para dar o equilíbrio ou resultado que espera daquele
vinho.
Por isso, se você busca um vinho varietal mesmo, é muito importante observar na
ficha técnica que aquele vinho é 100% de uma determinada uva, te garanto que se
for, o produtor vai te informar.
O país mais famoso por produzir vinhos de corte é Portugal, os clássicos
alentejanos, normalmente, contêm as uvas Tinta Roriz (Tempranillo), Trincadeira
e Alicante Bouschet, mas já existem muitas variedades, como a Touriga Nacional e
a Castelão, presença indispensável nos vinhos mais jovens e frutados. Dificilmente
você irá encontrar um vinho varietal português, o país é mundialmente conhecido
por produzir excelentes vinhos de corte, são sempre muito elegantes. Eu,
honestamente, nunca tomei um vinho português ruim, meu pai (Seu Odilon Hessel)
que o diga, grande fã de vinhos portugueses.
Então, vocês tem na mão de vocês um clássico português!
Para contrapor os Portugueses, coloco para vocês um vinho da região de Campos
de Cima da Serra, RS. Uma região com altitudes mais elevadas que variam de 900 a
1.100 metros acima do nível do mar. Um terroir que lembra muito o de Santa
Catarina, bastante propício a vinhos brancos e tintos leves.
A família Lemos de Almeida tem descendência portuguesa e investiu em castas
totalmente diferentes da produção já conhecida do Brasil. Afirmam ser os únicos
produtores da uva Verdelho no Brasil e eu desconheço também outra vinícola
que trabalhe com esta uva.
Com um corte branco das uvas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Alvarinho e Verdelho,
levo a vocês um pouco de Portugal dentro do nosso Brasil.
Também falamos sobre as vinícolas:
Adega de Portalegre Winery
Fundada em 1954 por pequenos viticultores da região, desde o início
a Adega de Portalegre distinguiu-se pela qualidade e originalidade dos
seus vinhos. O seu grande diferencial está em suas vinhas velhas com
mais de 70 anos que se encontram a uma altitude entre os 600 e 700
metros e pela manutenção de uma cultura ancestral do vinho, onde a
qualidade e a tipicidade são o principal objetivo. As castas Cinsault e
Grand Noir sempre estiveram presentes entre as vinhas velhas da
propriedade, outra das excentricidades da região.
A região de Portalegre está localizada no extremo norte da região do
Alentejo, dentro de uma Reserva Natural, no coração da Serra de São
Mamede. O Terroir de Altitude permite que a Adega de Portalegre
cunhe os seus vinhos com uma enorme singularidade e
personalidade. Esta singularidade foi premiada nos últimos 60 anos
em competições internacionais e nacionais. Em 2016, esta vinícola e
suas marcas foram adquiridas pela família Redondo, dona do Licor
Beirão, que formou a nova empresa Adega de Portalegre Winery. Em
2017 o premiado enólogo e consultor Nuno Mira do Ó começa os
trabalhos em Portalegre com o objetivo de elevar ainda mais a
qualidade dos vinhos.
Família Lemos de Almeida.
Enaltecendo as origens lusitanas, a Vinícola Família Lemos de Almeida está
localizada na cidade de Muitos Capões, estruturados em uma encantadora
Vila Açoriana, atuam com excelência na produção de vinhos finos de
castas francesas e portuguesas.
Conduzida pelo seu fundador e proprietário, Agamenon Lemos de
Almeida, juntamente com a filha Bibiana Lemos de Almeida, a Vinícola
mantém sua característica de propriedade familiar. Única vinícola com
características açorianas no Brasil, a Família Lemos de Almeida aposta
na inovação. Focada no enoturismo, e instalada em uma encantadora Vila
Açoriana celebra a arte, a arquitetura, a história e a cultura açorianas e
recebe seus visitantes em uma área de 12 hectares onde são cultivadas
variedades de uvas francesas e portuguesas.
Dentro do conceito açoriano, o prédio da unidade de produção da Vinícola
contornado pelos vinhedos, é uma réplica da Casa da Alfândega de
Florianópolis/SC. Um espaço singular, com feições lusitanas que remetem
os visitantes às legítimas tradições açorianas, seus usos, costumes e a
riqueza de sua gastronomia. Desde a arquitetura até os objetos e
decorações, tudo foi pensado para abrir uma nova página da história da
cultura açoriana no Sul do Brasil.
Por fim, os associados também receberam as fichas técnicas dos vinhos, dicas de harmonização, serviço e qual ocasião servir os vinhos.
E o melhor, os produtores também nos enviaram vídeos exclusivos para o clube, falando sobre os vinhos, muito legal, não é mesmo?
Um Clube focado em vinhos artesanais e com história para você aprender e beber bons vinhos!
R$189,90/mês - Sem fidelidade e com frete grátis! Quer mais do que isso? rs.
Curtiu? Já me manda seu nome e não fique de fora, vagas limitadas por mês!
Saúde!
Camila Hessel.
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